Inicialmente a maioria dos pacientes serão ASSINTOMÁTICOS (não apresentam sintoma). Mas, então, como sabemos que o paciente tem a doença? Pela presença de fatores de risco (Hipertensão, diabetes, tabagismo, idade avançada) associados a alteração em um exame diagnóstico simples chamado índice tornozelo-braço.
O segundo estágio da doença é caracterizado por um sintoma chamado CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE. Ele é bastante específico dessa condição. Trata-se de uma dor, geralmente na perna, que ocorre durante a caminhada. Essa dor vai aumentando a medida que o paciente continua caminhando, até que o mesmo é obrigado a parar. Após alguns minutos de descanso, a dor alivia e o paciente consegue continuar a caminhar. Dependendo da distância que o paciente consegue caminhar, pode ser subdividido em LIMITANTE ou INCAPACITANTE (<50 metros)
Quando a doença progride, o paciente passa a sentir DOR EM REPOUSO, uma condição dramática, já que a dor é de forte intensidade, sendo muitas vezes difícil seu controle com analgésicos orais. Uma característica marcante desse estágio é a dificuldade de dormir a noite devido a dor e o hábito de dormir sentado com as pernas para baixo.
Por fim, podem aparecer lesões (ÚLCERA / NECROSE) de forma espontânea ou após pequenos traumas, mas que serão de difícil cicatrização. Em geral também estão associadas a dor intensa e dificuldade de dormir.
Lembrando que o ideal é que a doença seja identificada e tratada já a partir dos estágios iniciais, o que vai reduzir o risco de complicações cardiovasculares (ex.: infarto e AVC) e de amputações (risco elevado nos estágios 3 e 4).
